O novo paradigma da Medicina – Medicina Integrativa PDF Imprimir e-mail
18-Mar-2009
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O novo paradigma da Medicina – Medicina Integrativa
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Orientações estratégicas e intervenções necessárias

Investir na prevenção secundária

Deverão ser explicitadas nos programas e intervenções, particularmente ao nível dos cuidados de saúde primários e das acções dos serviços de saúde pública, especificidades na acção sensíveis às diferenças entre os géneros.

Dar-se-á prioridade à prevenção secundária da doença em termos de diagnóstico precoce, que se encontra subdesenvolvido.

Serão melhorados o acesso e a adequação das intervenções terapêuticas, que padecem de baixas taxas de compliance, resultando na baixa efectividade dessas mesmas intervenções.

Na promoção da saúde, merecerá prioridade a promoção de estilos de vida mais saudáveis nos cidadãos portadores de doença, campo de intervenção em que os profissionais de saúde têm demonstrado pouco empenho.





Settings prioritários

  • Os Settings a privilegiar nesta fase do ciclo de vida incluem a família, o local de trabalho e as unidades de saúde.

  1. Adultos dos 25 aos 64 anos.





Um envelhecimento activo 16

Situação actual
Cuidados inadequados às necessidades dos idosos

Não se faz, a nível dos cuidados de saúde primários, um rastreio suficiente dos factores de fragilidade nos idosos.

Os cuidados de saúde, a todos os níveis, não estão organizados de forma a darem melhor resposta a uma população cada vez mais envelhecida e são apoiados por pessoal com insuficiente formação específica (incluindo os prestadores formais e informais).

Regista-se também insuficiência na prestação dos cuidados aos idosos no domicílio e dificuldade na equidade de acesso aos serviços de saúde, o que leva a internamentos evitáveis ou em locais não adequados.

Verifica-se uma insuficiente articulação entre os múltiplos sectores implicados na prestação de cuidados aos idosos, tendo em conta que muitos determinantes estão fora do sector da saúde.

Insuficiente atenção aos determinantes da autonomia e da independência

Sai-se do mercado de trabalho sem planeamento de actividades alternativas e cai-se no isolamento físico e psicológico e na perda de relações sociais, surgindo a depressão e o suicídio.

Muitos idosos vivem "acamados" e "sentados" em cadeiras de rodas, quando poderiam ser autónomos.



A esperança de vida, sem incapacidade, acima dos 65 anos, é inferior à média estimada para os países da União Europeia, devendo-se, entre outros determinantes, à pouca prática de actividade física regular.

É indispensável uma maior atenção às particularidades em função do género (as mulheres vivem mais anos que os homens, mas o sexo feminino tem uma esperança de vida sem incapacidades bastante mais reduzida que o sexo masculino).

Está a aumentar a violência, o abuso e a negligência sobre os idosos.



Insuficiência de ambientes capacitadores de autonomia e independência

As pessoas com défices auditivos, visuais, etc., não têm ambientes acessíveis e estimulantes, registando-se, consequentemente, uma grande frequência de acidentes com idosos (quedas, traumatismos, atropelamentos).

Orientações estratégicas e intervenções necessárias


Adequar os cuidados de saúde às necessidades específicas dos idosos

Será implementado e avaliado o Programa Nacional para a Saúde das Pessoas Idosas.

Investir-se-á na identificação das dificuldades mais frequentes no acesso aos serviços e cuidados de saúde.



Investir-se-á na informação da população idosa sobre o modo de lidar com as situações de doença mais frequentes, medidas de prevenção de quedas e sobre o envelhecimento activo.

Investir-se-á na atenção especial às situações de maior vulnerabilidade, como a idade avançada, alterações sensoriais, AVC, doença crónica, depressão, isolamento, demência, desnutrição, escaras, risco de quedas, incontinência, polimedicação, hospitalização, etc.

Aumentar-se-á a cobertura da vacinação contra a gripe e dos cuidados de reabilitação.

Articular-se-ão os serviços de saúde com o sistema de cuidados continuados.




 
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